sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Ventania

Ventania

Quando escrevo coloco o mundo sob a ponta do lápis;
Rabisco amores, apago dores
Sopro a fuligem dos desertos
Viro a página quando me encho de palavras

Não há nada mais profundo do que uma folha em branco;
Nada mais amplo, nada mais quieto
Ouça o vento curvando-se nas pedras

Às vezes sou esse vento
Às vezes eu sou a pedra.

Alberto de Lima - Rio, 19/04/2007.

2 comentários:

Anônimo disse...

Jorginho!

Essa sua poesia eh linda! Cara, é a que mais gostei das suas que eu já li até hoje! Parabéns! Tem muito feeling!

Abração!

Unknown disse...

putz, cara... bateu um orgulho de ti agora. Prbs!