
Li, recentemente, um livro que tem me perseguido há muito tempo.
Devia ter mais ou menos 16 anos quando tentei lê-lo pela primeira vez. As coisas no início caminharam bem, mas por algum motivo inesperado comecei a me perder naquelas páginas e simplesmente interrompi a leitura; mas não pra sempre.
Agora, 6 anos depois, retornei a esta obra-prima. Refiro-me ao Cem Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Marquez.
O que é a aventura humana sobre a Terra? Qual o valor e o significado de nossos sonhos, nossas aspirações? Em outra palavras, quem somos, realmente, e o que nos move?
Essas questões não não necessariamente respondidas no livro, mas são abordadas de maneira tão comovente e tão lúdica que ao terminar o livro - sim, eu terminei - fiquei com a sensação de ter vivenciado na pele as experiências de cada personagem. Assim são as boas histórias; tocam na essência humana, são simples, mas não simplórias.
Já li resenhas do livro que o classificam como um retrato da América Latina - e não o deixa de ser -, mas a caminhada da família Buendia vai além; rompe as barreiras geográficas e linguísticas e se estabelece no imaginário de todos os seres humanos, num plano onde não há fronteiras.
Estão lá a tristeza, a loucura, a paixão, o sonho dos tiranos e dos heróis, e suas desilusões, a solidão que nos persegue.
Sim, a solidão que nos persegue, sejamos bons ou maus, ricos ou pobres, estejamos na cidade ou numa cápsula perdida no espaço.
Ela sempre estará presente; este fantasma que nos assombra, até o dia em que nos libertamos, e descansamos.
Devia ter mais ou menos 16 anos quando tentei lê-lo pela primeira vez. As coisas no início caminharam bem, mas por algum motivo inesperado comecei a me perder naquelas páginas e simplesmente interrompi a leitura; mas não pra sempre.
Agora, 6 anos depois, retornei a esta obra-prima. Refiro-me ao Cem Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Marquez.
O que é a aventura humana sobre a Terra? Qual o valor e o significado de nossos sonhos, nossas aspirações? Em outra palavras, quem somos, realmente, e o que nos move?
Essas questões não não necessariamente respondidas no livro, mas são abordadas de maneira tão comovente e tão lúdica que ao terminar o livro - sim, eu terminei - fiquei com a sensação de ter vivenciado na pele as experiências de cada personagem. Assim são as boas histórias; tocam na essência humana, são simples, mas não simplórias.
Já li resenhas do livro que o classificam como um retrato da América Latina - e não o deixa de ser -, mas a caminhada da família Buendia vai além; rompe as barreiras geográficas e linguísticas e se estabelece no imaginário de todos os seres humanos, num plano onde não há fronteiras.
Estão lá a tristeza, a loucura, a paixão, o sonho dos tiranos e dos heróis, e suas desilusões, a solidão que nos persegue.
Sim, a solidão que nos persegue, sejamos bons ou maus, ricos ou pobres, estejamos na cidade ou numa cápsula perdida no espaço.
Ela sempre estará presente; este fantasma que nos assombra, até o dia em que nos libertamos, e descansamos.