Ventania
Quando escrevo coloco o mundo sob a ponta do lápis;
Rabisco amores, apago dores
Sopro a fuligem dos desertos
Viro a página quando me encho de palavras
Não há nada mais profundo do que uma folha em branco;
Nada mais amplo, nada mais quieto
Ouça o vento curvando-se nas pedras
Às vezes sou esse vento
Às vezes eu sou a pedra.
Alberto de Lima - Rio, 19/04/2007.
2 comentários:
Jorginho!
Essa sua poesia eh linda! Cara, é a que mais gostei das suas que eu já li até hoje! Parabéns! Tem muito feeling!
Abração!
putz, cara... bateu um orgulho de ti agora. Prbs!
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