Caminhar é preciso. Sentir os odores, seguir os passos de alguém ou passo nenhum.
Pode-se ir daqui a algum lugar, pode-se deixar o vento rolar e ditar nossos caminhos, pode-se ficar e ainda assim viajar pelos labirintos que nos assombram; nossos caminhos íntimos...
As cidades tem lugares muito diversos, muitos, cheios de surpresa; boas ou más. O Rio não é diferente.
Como estou cheio das más surpresas, vou relatar aqui algumas boas, dessas que dá vontade da gente vivenciar de novo.
O Rio tem um pedacinho que pulsa história, saber, liberdade. Trata-se da região do entorno da Praça XV; ali perto do Paço Imperial, Rua da Assembléia, CCBB, Rua do Ouvidor. Estive lá num belo sábado, excepcionalmente ensolarado, com uma querida amiga. Pra começar, fomos ao CCBB, e vi pela décima vez a exposição sobre o Japão. Sob a cúpula estava acontecendo uma apresentação de Kendo, a arte japonesa do manejo com a espada.
Pode-se ir daqui a algum lugar, pode-se deixar o vento rolar e ditar nossos caminhos, pode-se ficar e ainda assim viajar pelos labirintos que nos assombram; nossos caminhos íntimos...
As cidades tem lugares muito diversos, muitos, cheios de surpresa; boas ou más. O Rio não é diferente.
Como estou cheio das más surpresas, vou relatar aqui algumas boas, dessas que dá vontade da gente vivenciar de novo.
O Rio tem um pedacinho que pulsa história, saber, liberdade. Trata-se da região do entorno da Praça XV; ali perto do Paço Imperial, Rua da Assembléia, CCBB, Rua do Ouvidor. Estive lá num belo sábado, excepcionalmente ensolarado, com uma querida amiga. Pra começar, fomos ao CCBB, e vi pela décima vez a exposição sobre o Japão. Sob a cúpula estava acontecendo uma apresentação de Kendo, a arte japonesa do manejo com a espada.
Eis uma bela caminhada: encontrar um pedacinho do Japão aqui no Brasil.
Mas antes de entrar é preciso se libertar do que há de ruim.
Mas antes de entrar é preciso se libertar do que há de ruim.
E aprender que as mãos que fazem a guerra
Também promovem a paz, se assim o desejarem...
Mas, obviamente, as caminhadas não terminam assim. São feitas conexões, viradas, mudanças de plano. A gente pode se perder num velho sebo ou numa roda de samba em plena rua do Ouvidor, enquanto um grupo de fotógrafos vigia tudo em volta, captando a alma dos momentos.
Depois, no final de tudo, a gente pode dar a sorte de ver a tarde se despedir do dia, no Cais das Barcas, como nos contos de Machado de Assis.
Caminhar naquele sábado foi como encontrar um brinquedo perdido da infância, há muito esquecido, mas jamais ignorado.
E, antes que eu me esqueça, esta crônica é dedicada a minha grande amiga Aline de Jesus dos Anjos, autora das fotos - sim, podem falar, com uma amiga assim, quem precisa esperar o céu?.
Boas caminhadas...
Depois, no final de tudo, a gente pode dar a sorte de ver a tarde se despedir do dia, no Cais das Barcas, como nos contos de Machado de Assis.
Caminhar naquele sábado foi como encontrar um brinquedo perdido da infância, há muito esquecido, mas jamais ignorado.
E, antes que eu me esqueça, esta crônica é dedicada a minha grande amiga Aline de Jesus dos Anjos, autora das fotos - sim, podem falar, com uma amiga assim, quem precisa esperar o céu?.
Boas caminhadas...
4 comentários:
Jorginho, meu irmão! Tudo bem?
É, Jorge, alguns lugares do Rio ainda são mágicos... E essas caminhadas pelo centro costumam render bons frutos.
Em breve terei minhas próprias impressões sobre a exposição no CCBB. Nessa semana eu devo passar por lá.
Jorge, novamente, obrigado pelas conversas de hoje, hein! Me fizeram bem!
Parabéns pelo ótimo post! O texto está ótimo e depois quero comentar pessoalmente com você sobre alguns trechos aí. Meus amigos blogueiros estão num nível bem alto, hehehe...
Abração!
Jorge, meu blog foi atualizado. leia e comente lá, por favor.
Abração!
Jorginho! Tudo bem?
Obrigado pelo comentário! Respondi ele lá pra você também!
Abração!
Amanhã, férias!
É, Jorge... Nossos blogs estão largados. Pretendo mudar isso em breve.
Só fazendo uma visitinha virtual por aqui...
Abração, meu irmão!
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