Chorei tanto
Tão estranho sentir
Que um cego cantor de blues teve pena de mim
E fez seu sax dizer, assim, coisas tão belas
Choraram de New Orleans à azul Portela...
Então chegou o samba
No baticum da batucada
Que ecoa triste na madrugada
E renova na cidade a esperança
É como um choro de criança, que passa...
Ah, safado choro
Nas ladeiras do morro, de um barraco torto,
Estranho palacete em que te espero,
Rolam as notas de um sonho eterno...
Ah, esse canto a zombar da tristeza!
É tudo o que nos resta.
É nossa maior riqueza...
2 comentários:
Muito bonito, Jorginho! Gostei muito mesmo, parabéns!
Acabei de ler seu poema pra minha mãe e ela também se amarrou, hehehe!
Abração, mestre Jorge!
Olá, Jorginho! Tudo bem?
Jorge, a nova cara do seu blog está muito legal!
Estou passando aqui pra dizer também que eu tenho um post novo e legal, espero, no meu blog.
Abração!
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