domingo, 23 de novembro de 2008

Pelô

Pelourinho criança
Passando fome

Ah, Farol da Barra!

Tolos homens a fugir de tuas luzes
Em caminhos tortuosos

Apontas para o mar
Minha morada
Teu maior segredo

Em teu lampejo encarnado
Vejo uma trilha de dores, gritos, agonias

Em teu lampejo alvo
Vejo a esperança, um guia

Perdoai-lhes, grande torre!

Perdoai-nos!

Perdoai-nos...

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom, mestre, ainda não tive oportunidade de ouvir você contando da viagem. Quero saber mais, para linkar ao seu poema.

Abração!