Havia também sujeira; muitas pessoas na areia.
Eram tantos os olhares e eu lembrava, vendo aquele casal, da tarde naquela outra praia, onde fomos erguer nossos castelos. Tu amavas o mar, como eu, e desejavas, do fundo mais profundo da alma, que tudo ficasse bem. Não queríamos a sorte das coisas materiais, mas apreciávamos o macio colchão, no qual passávamos o tempo a olhar um para o outro.
E foi tão longo o tempo dessa exposição, que lá permanecemos; para não esquecermos quem éramos.
Vamos em frente. Há muito o que fazer, conhecer e admirar. Há muito com que se indignar. Mas vamos juntos. Sempre juntos; cada um, assim, na retina do outro...
Olhemo-nos, querida, olhemo-nos...
2 comentários:
Nossa! Muito bom, Jorginho! Muito mesmo! Lindas imagens. Aliás, você criou imagens com perfeição nessa crônica poética.
OBS: É impossível eu não ficar aqui tentando decifrar de que lugar da sua vida veio cada uma dessas imagens.
Abração, meu bom amigo!
Mestre Jorge, meu blog precisa de socorro! Está tão abandonado, ultimamente.
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